Tenho sido muito questionada, sobre o que é terapia sexual.
Quando vêm na porta do meu consultório uma placa, onde está escrito GINECOLOGIA E TERAPIA SEXUAL, minhas pacientes querem saber o que é.
É que há quase vinte anos , quando deixei de fazer obstetrícia (parto, Cesária, pré natal),.
Fiz em Brasília o Curso Intensivo de Terapia Sexual, no CESEX. E desde então, faço no meu consultório, terapia sexual com os pacientes que me procuram, para este tratamento.
Segundo Ricardo e Mabel Cavalcanti, ”Terapia Sexual é o conjunto da psicoterapia e da farmacoterapia,
orientadas para o tratamento das disfunções sexuais.”.
Trocando em miúdos. Através da terapia sexual tentamos adequar uma pessoa ou um casal, para que eles estejam cada vez melhores nas suas relações interpessoais.
Isso se faz através de sessões de terapia semelhantes as que alguém faz quando quer melhorar ou mudar alguma coisa que a atrapalha no caminho de sua realização plena como pessoa.
A diferença é que a terapia sexual é mais voltada para a área sexual e as disfunções que prejudicam a pessoa ou o casal. É também uma terapia mais breve e pode ser feita por médicos e
psicólogos que neste caso são chamados de sexólogos.
As escolas de medicina não tinham esta matéria inserida na sua grade curricular. Só agora, a USP de São Paulo resolveu ensiná-la aos médicos em formação.
Há um movimento para deixarmos de usar o termo sexologia e passar a falar Medicina Sexual.
Eu tenho o hábito de dizer que acho fascinante o estudo da sexualidade humana, porque a gente aprende que no que se refere ao estudo do sentimento amoroso, 2 +2, nunca são quatro.





Hoje, um casal me disse que tem uma união consensual há sete anos, e tem muita vontade de se casar, mas: “casar custa”. O ultimo censo do IBGE, mostrou que no Brasil, as uniões consensuais estão aumentando.
Mais de um terço das uniões estáveis no Brasil são sem casamento civil ou religioso.
E a prova de que os casais não se casam, por causa do preço que é casar, é que quanto menor o poder aquisitivo dos casais maior o numero das uniões consensuais (sem
casamento).
Os dados mostram que os solteiros continuam sendo mais da metade da população brasileira: eram 54,8% do total, em 2000, e passaram a representar 55,3% da população, de acordo com o último levantamento.
O número de casados caiu, passando de 37% para 34,8% entre 2000 e 2010. O percentual de divorciados quase dobrou em uma década: representavam 1,7%, em 2000, e chegaram a 3,1%, em 2010.
Entre os que se declaram católicos e evangélicos, a maioria optou pelo
casamento civil e religioso, respectivamente. A união consensual foi a principal escolha para quem se diz sem religião.
E então a gente se pergunta:
Os casais estão pensando mais antes de se unirem?
Ou estão com medo de perder a doce independência dos solteiros...
O numero de divórcios dobrou... por que?
Precisamos conversar sobre isso. Se alguém se arriscar a dar uma opinião...




Então, de duas, uma: ou você é muito permissiva, ou é muito ingênua em acreditar nesta premissa.
A maior amiga da sua filha adolescente, quase sempre é uma pessoa da idade dela, que não lhe dá limites, nem desaprova qualquer atitude pouco recomendável que ela possa tomar. Você pode ser isso sim; uma MÃE AMIGA. Daquelas que participa, é amiga das amiguinhas dela, dá o ombro pra chorar, ouve os choros e planos mirabolantes com paciência,
e dá bronca quando precisa!!
Uma mãe amiga tem que entender em primeiro lugar, que filho não é espelho. A geração da sua filha não é a sua, por isso ela não vai gostar exatamente das coisas que você gostava. Nem vai cometer os mesmos erros ou os mesmos acertos que você cometeu
Conheço mães que foram muito imaturas na adolescência, escondem das filhas o que fizeram, e tentam policiar com excesso para que elas não cometam o mesmo erro.
. Não seria mais sensato sentar com a filha e contar que fez isso e aquilo, porque não teve alguém pra lhe abrir os olhos?
Dialogo claro é a melhor forma de orientação.
Quando for proibir ou permitir, alguma coisa, não o faça apenas porque “No meu tempo não era assim.” Ao contrario; tente virar o disco e se pergunte; " Se eu tivesse a idade dela, tomar a atitude que ela quer tomar me faria mal?”.
Outra coisa; faça a sua filha pensar e tomar decisões sozinhas. Pergunte antes de dar sim ou não. Deixe que a sua filha entenda que o NÃO muitas vezes é para o bem dela.
Normalmente a gente entra em conflito com filhos adolescentes, por preguiça de argumentar.
E para encerrar o papo, não esconda nada da sua filha apenas “porque ainda não está na hora deste tipo de conversa” Lembre-se sempre que a gente só se defende do que conhece.
Mais um detalhe; Demonstre amor. Abrace beije dê apelidos carinhosos sempre...sempre.
Acreditam que ainda chamo o meu filho de Steninho e a minha filha de Fafazinha? E olhe que eles já estão bem crescidinhos! 12- 10 -2012