Acho interessante ver como apesar de toda evolução. , ainda predomina o machismo em muitas áreas da medicina. Como terapeuta sexual, dificilmente tenho um homem procurando a solução para seus problemas.
Mesmo quando o problema é dele, quem vem procurar-me é a parceira.
Casos como ejaculação precoce, dificuldade de ereção ou de
ejaculação ou falta de interesse, são geralmente narrados pela parceira que as vezes chega ao cumulo de se achar culpada.
Só depois de uma conversa inicial explicando que muitas vezes a queixa tem tratamento, é que o casal aparece junto para fazer a terapia
Dificilmente também, tenho garotos para orientação sexual. Neste caso a mãe
vem conversar antes e marca a consulta para a orientação do adolescente.
Já com as mulheres e as garotas adolescentes, tudo é muito mais fácil.
As vezes o próprio pai vem marcar consulta para a orientação da filha.
Será que pensam que sexo saudável é responsabilidade só da mulher?
Na semana passada, assisti uma palestra, que mostrou a todos os que assistiam, como o mundo está evoluindo E como estamos ficando para trás.
O palestrante, um brasileiro, trocou a cirurgia pediátrica que exercia no Canadá, pela informática. E hoje é presidente da IBM.
Na palestra vi a necessidade do inglês para a atualização em informática e a necessidade da internet para a comunicação.
Senti
que preciso crescer mais, aprender mais, e entender que meu mundo é hoje.
Para tanto preciso aprender inglês de verdade para me comunicar com o mundo.
Preciso entender também que o mundo dos meus netos será muito diferente do meu.
Além disso, a população mundial está vivendo muito mais. Seremos muitos velhos no Brasil e no mundo. E aí? Vamos aposentar e ficar apenas parasitas do estado? Ou vamos para asilos? Ou ficaremos dando trabalho para os filhos?
Porque, quem para, envelhece também a cabeça!
E será que nossos netos vão aguentar a conversa de velhos chatos que ficam só falando:
-No meus tempo era assim..No meu tempo era assim. Sem saber que o meu tempo é hoje? Vi também numa revista de neuro ciência, que alguns estudiosos estão adaptando os games para a educação.
E nunca tive paciência com qualquer tipo de jogo!
Agora vou achar tempo para os jogo eletrônicos antes que meus netos cresçam.
Gente do Céu!!!
Preciso correr atrás do prejuízo!
E você; Já pensou nisso?
Recebi estes dias no meu consultório um casal que chegou à conclusão de que “precisava de um tempo”

e veio saber a minha opinião sobre “este negócio de tempo”.
Descobri que na verdade quem queria tempo era o companheiro e cá entre nós achei que ele estava coberto de, razão
Logicamente não externei a minha opinião e depois de muita conversa, e de algumas promessas por parte da mulher, consegui adiar o tal de “Dar um tempo”.
A primeira queixa dele foi de que todas as vezes que chegava em casa, a primeira palavra dela era cansaço.
-Só isso já tira o tesão doutora, -disse-me ele. -mas além disso ela está sempre
desarrumada com cheiro de suor, e com o cabelo sujo. Como se não bastasse, ela tem uma tal duma dor de cabeça que me tira do sério.
Não pude dizer a eles que já vi muito casamento acabar por “dor de cabeça.”
Ela que entrara cheia de manhas, foi ficando miudinha na cadeira e em pouco tempo começou a chorar.
Descobri então, que ele nunca havia reclamado de nada, e que todas aquelas reclamações eram uma grande surpresa.
Resumindo: o que faltava na verdade era DIÁLOGO.
Enquanto ela achava que se valorizava mostrando cansaço e falta de tempo para se arrumar; Enquanto achava bonito se fazer de coitadinha simulando
doenças; ele queria uma companheira.
Depois de cerca de uma hora e meia de verdades, pedi que os dois se abraçassem como nos tempos de namoro, e saíssem do consultório de mãos dadas.
Se vai dar certo, não sei, mas sei que até agora “NÃO DERAM UM TEMPO.”



































Vi nos jornais da Globo, noticiarem que uma mulher havia esmurrado uma criança autista apenas porque ela deixara a mochila esbarrar na sua filha.
Resolvi então falar um pouco do autismo.
Só assim, dá pra compreender o mal que esta mulher causou a criança.
Autismo é uma doença relacionada provavelmente a uma má formação genética que foi descoberta em 1943 e até hoje não é totalmente
compreendida.
É um transtorno infantil que pode acontecer mais em meninos que em meninas.
Os sintomas mais comuns, são dificuldade em se comunicar com palavras, de interagir com outras pessoas, além de comportamentos repetitivo.
Existe uma forma mais leve do autismo, chamada Síndrome de Asperger Neste caso, a criança não tem transtornos na fala, embora frequentemente tenha dificuldade em termos sociais. Muitos têm inteligência acima da média. Eles podem exceder em campos como programação e ciência computacional. Não há atraso no desenvolvimento cognitivo, na capacidade de cuidar de si mesmos ou em termos de curiosidade sobre seu ambiente
Nas formas graves o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.
Quanto mais cedo se descobre .tanto a Sindrome de Asperger, quanto o Autismo, melhores são os resultados do tratamento.
Hoje meu filho vendo a reportagem, comentou que num caso desses um pai pode na hora da raiva até matar. E é verdade. A mulher batendo na criança autista, que ja tem uma tremenda dificuldade de se relacionar com as pessoa, prejudicou-a de uma maneira incrivel.
Cabe aqui aquela frase antiga. “Nunca faça com os outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você.”