Perguntei-lhe então, se ele, o amante também pensava e sentia como ela!
Sabendo qual seria a resposta,ouvi-a dizer euforicamente: -‘Ele me ama apaixonadamente. Sua mulher não sabe, mas ele já nem sente mais prazer com ela. Os dois só vivem juntos, como marido e mulher, porque ele tem um ótimo coração, e tem medo de magoa-la. Teme por um suicídio ou uma crise de depressão dessa mulher que é chata, possessiva , ciumenta, frigida e não dá a ele um minuto de prazer...”.
Eu que já ouvi essa mesma ladainha por muitas vezes,
resolvi arriscar uma estratégia que quase sempre resolve a questão.
Disse a ela:
-Se você tem certeza absoluta de que deseja abandonar o seu marido e os seus filhos,chame esse grande amor para uma conversa seria.Diga a ele que eu quero ajudar vocês Traga-o aqui para que juntos possamosencontrar uma solução. Ela saiu saltitante como uma adolescente, mas antes me prometeu que iria resolver definitivamente o seu caso de amor.
Alguns dias depois, veio procurar-me , e chorando disse- me que ele pedira um tempo...
Dissera achar
difícil abandonar os filhos...
Que não amava a mulher, mas sentia muita pena da coitadinha...
Que compaixão era um sentimento muito forte,,,
Que era melhor dar um tempo...
`É incrível ver como o tempo passa e os mesmos jogos de sedução continuam a ser usados
E o que é pior; as mulheres continuam caindo como adolescentes ingênuas...
Sei que a mulher já cresceu muito, já se auto afirmou em vários aspectos , já amadureceu e criou uma certa independência.
Drogas o que fazer?
Estou falando das drogas, e do sentimento de impotência que nos acomete, quando o assunto é este...
Muitos pais preferem se omitir; fecham os olhos para a realidade. E a realidade é uma só; os nossos jovens estão cada dia mais íntimo da droga! E ela vem cada dia mais atraente, mais sedutora...
Chega então a hora de cada um de nós se perguntar:
- O que tenho feito para combater a mais terrível doença dos tempos modernos?
Tenho conversado abertamente com os meus filhos?
Ou sou daqueles que acham que com o meu filho isso não acontece...
Tenho procurado me aproximar dos amigos dos meus filhos?
Ou acho mais cômodo falar que confio plenamente neles e não tenho porque me preocupar.
.E os amigos dos meus filhos; eu os conheço realmente?
Conheço o filho ou a filha de um
vizinho que está se drogando ou tem andado com quem se droga? E qual tem sido a minha atitude?
Lavo as minhas mãos e digo que não tenho nada a ver com a vida dos outros.
Você tem feito alguma coisa?
Tem dado opiniões, tem cobrado atitudes?
Tem pelo menos pensado um pouco no mundo que estamos deixando para os nossos filhos?
Vamos lá ! Tome jeito! Faça alguma coisa.
Participe, pergunte, tome alguma atitude!Você não pode esperar de braços cruzados que o nosso mundo apodreça
Se todos nós não tomarmos uma atitude enérgica e conjunta, deixaremos como herança, apenas violência, destruição e nenhuma chance para o mundo dos nossos filhos e netos.
O mundo anda tão tumultuado, que a gente muitas vezes nem sabe direito que caminho seguir. Quando falamos de filhos então... Nestes casos eu tenho o hábito de dizer que educar, é a arte de errar pouco. Por mais que a gente se esforce, sempre fica lá dentro do coração, uma dorzinha funda e o medo incrível de não ter sido enérgica o bastante, de não ter dado os “nãos” necessários ou de ter dito “não” quando era hora de dizer “sim”.

Quando os filhos nascem, os pais se sentem perdidos... Acham muitas vezes que dar para os filhos tudo o que não tiveram é a melhor opção.E, ao se tornarem permissivos esquecem-se de um ensinamento muito antigo que diz: ”é de pequeno que se torce o pepino”.
O tempo passa... E aquelas criaturinhas lindas que sempre tiveram “tudo do bom e do melhor” e por isso não se fortaleceram para a vida tornam-se adolescentes fracos, sem
perspectivas, sem projetos de vida, sem iniciativa.
Não aprendendo a enfrentar o mundo, acham muitas vezes bem mais fácil ir pela cabeça dos amigos. Amigos que, também não foram preparados para as difíceis escolhas que a vida nos obriga a fazer.
Surge então, a vontade de fugir para um mundo de deliciosas sensações... Para as drogas. Você já pensou nisso? Já pensou que dar demais muitas vezes é preparar de menos?