Procurou-me há poucos dias uma paciente, com uma história no mínimo inusitada. .

Ela aparentava uns quarenta anos, tendo os cabelos bem cortados e uma pele perfeitamente cuidada. Percebia-se ser vaidosa e bem conservada. Assustei quando me disse ter sessenta anos. Disse-me muito pouco à vontade ter uma história um pouco diferente para contar. Enão é que a história era mesmo diferente?Dra., o problema é que eu ontem transei sem saber...
as como assim; -Sem saber, perguntei,
pensando logo no famoso “boa noite cinderela”
-É que tomo remédios pra dormir, e meu marido procurou-me uma meia hora depois ...
- Depois de você ter tomado os remédios?
_ Isso mesmo! E eu não me lembro de nada. Foi como se houvesse sonhado que tinha transado... –Quando perguntei a ele se tínhamos feito amor na noite anterior, ele disse que sim e que foi o máximo! Que começou a fazer carinho na hora em que se deitou e eu só dizia; -hummmmm;humm;;; hum....Como se tivesse gostando muito.
Agora doutora fico pensando se isso é normal, e se agi certo. Isso não foi um estupro?
Não aguentei e caí na risada. Pode isso?
Uma mulher ter uma relação sexual dormindo, gostar, e achar que foi uma violência?E com o marido tá!!!
Logico que na brincadeira, disse a ela:
-Puxa vida! Você é tão boa de cama que deixa o marido doidinho com o seu desempenho, até quando transa dormindo... Quer mais o quê?


Foi um susto só!
Olhando para minha pequena paciente vi uma menininha que não deveria ter um metro e meio... Até aí tudo bem. Mas ela não tinha busto, nem ameaçava começar o seu desenvolvimento sexual. Perguntei apenas para ver se a mãe “acordava”
- Ela já menstruou a primeira vez?
- Não, - foi a resposta, mas já está com um namoradinho- Respondeu a mãe.
A garota não falava nada e dava a
impressão de nem participar da conversa.
No decorrer da consulta fiquei sabendo que a mãe que tinha hoje 37 anos tivera a filha na adolescência com um “marido” bem mais velho. Depois disso, tivera mais três maridos e agora namorava um rapaz de 19 anos.Ela disse-me claramente que não queria este futuro para a filha, e que algumas coleguinhas da menina já eram mães aos 14 anosO que fazer num caso destes?
Conversar com a mãe? Explicar? Mas explicar o que?
Que preferia que a filha corresse o risco de ficar grávida?
Que ela deveria ter conversado mais com a filha?
Que era cedo demais pra namorar?
Que erradas eram as meninas que foram mães aos 14 anos?
Que errada era ela, que não dava exemplo nenhum?
Resolvi conversar com a mais interessada que era a minha pequena paciente.
Vi que a mãe a intimidava, ou melhor, não dava tempo para ela responder nada.
Perguntei se ela queria conversar a sós comigo, e tendo resposta positiva pedi para a mãe deixar-nos a sós.
Conversamos bastante tempo de uma forma amiga e amena.
Ela confessou-me que estava “ficando” com um coleguinha de classe, mas que não tinha havido nada mais que uns beijos.
Disse-me também que era muito amiga da sogra que sempre aconselhava os dois a não passarem dos limites.
Fui clara ao explicar que não era hora de tomar pílula, e que gravidez na adolescência não era uma coisa assim tão simples.
Expliquei que nossa conversa seria sempre sigilosa, e que eu estaria pronta para conversar sempre que ela quisesse. Que ela poderia vir sozinha, com a mãe com o namorado ou com uma amiga, sempre que sentisse necessidade de conversar.
Mas que eu deveria ser a primeira, a saber, quando “rolasse uma transa”.
Expliquei sobre anticoncepcional, sobre DST e sobre a pílula do dia seguinte, caso houvesse uma relação inesperada.
Pois bem; ficamos muito amigas e fui a sua orientadora e medica até que ela se casasse e mudasse para outra cidade. Fui sua amiga na ocasião da primeira menstruação, tratei das cólicas menstruais, ouvi sobre as desilusões amorosas, preparei-a para a primeira experiência sexual, e hoje, através das redes sociais acompanho a sua vida.
Mas não é sempre que tenho um “final feliz”
Já tive mães culpando-me pela gravidez da filha...
Já tive menina que veio contar que havia feito aborto...
Já chorei sem saber o que fazer...
Já me alegrei com historia lindas.
Já ouvi e vivi tanta coisa...
Afinal... São mais de quarenta anos!
Mas, valeu a pena, e continua valendo!




Orgasmo!!!
A gente ouve falar muito sobre este termo, mas nem sabe direito o que é.


Quando se falava em gozar, ao invés de sofisticar falando em ter orgasmo, talvez fosse mais fácil...
Mas a verdade é que no que se refere a sexualidade humana, nada ainda é claramente explicado e entendido.
Apesar de se estudar muito sobre o orgasmo feminino, ainda muito pouco se sabe sobre os mecanismos neuro fisiológicos que o provocam.
Até a metade do século dezenove, a falta de orgasmo, ou anorgasmia era considerada normal e desejável numa mulher ”decente”. Desejo e prazer eram coisas para homens e prostitutas
Após o advento da pílula anticoncepcional, muita coisa mudou. A mulher passou a ter o direito de ter relações sexuais sem correr o risco de
engravidar. E com isso, direito ao prazer Hoje, espera-se que a mulher não só tenha orgasmos, mas tenha múltiplos orgasmos e ainda tenha o tal do orgasmo simultâneo.
Já cheguei a ouvir palestras em que se dizia que para que o casal ter harmonia, teria que ter orgasmo simultâneo. Trocando em miúdos: teria que gozar na mesma hora do parceiro.
Haja bobagem...
Outra bobagem é achar que o orgasmo só é provocado pelo atrito do clitóris. A grande maioria dos orgasmos é sim, provocada por atrito do clitóris, (o famoso “grilo”). Mas tudo isso é muito individual. O orgasmo é um só, independente da zona erógena que o desperta.
Mas não podemos tirar a importância do clitóris na vida sexual da mulher, porque ele é o único órgão cuja função é apenas
provocar o prazer.
Mas na verdade, nada provoca mais estimulo e prazer do que um sentimento chamado amor.
E nada é mais certo do que dizer que o orgasmo vem quando não há a ansiedade da procura, ou seja, quando eu não preciso provar nada pra ele porque a gente se ama.
E nem o temor do desempenho porque ele conhece cada pedacinho de mim; sabe como eu reajo a cada caricia.E quando eu conheço cada pedacinho do corpo dele, e sei como ele reage a cada caricia minha.
E viva o amor!
O eterno sentimento do amor que será muitas procurado cantado, destruído encontrado e reencontrado.
Mas será acima de tudo, “Eterno enquanto dura.”.
Eu acho que Deus pra equilibrar a sua criação, fez a mulher mais bem feita que o homem,
quando entre muitas coisas, deu a ela o direito de ser mãe. Mas isso é assunto para outros papos.
Hoje quero falar que acho que a mulher é mal feita em algumas partes do seu corpo.
Vejam só:
Temos três buraquinhos guardados pelos lábios genitais, o que dificulta a sua higiene. O homem quando vai fazer
cocô, não precisa ter o cuidado para não se sujar com suas fezes. Já a mulher tem tudo junto e fechadinho; o buraquinho de fazer xixi, o buraquinho de fazer cocô e o buraquinho de fazer bebê. Com isso ela se contamina muito mais facilmente.
Vou falar um pouco a respeito destes cuidados com o nosso corpo, porque com este calor doido que está fazendo fica até mais fácil pegar certas infecções genitais.
A mulher precisa tomar sempre alguns cuidados muito importantes:
1-Tomar sempre muita agua e fazer xixi de duas em duas horas para que os bichinhos que ficam ali na portinha da uretra, não subam pra dar infecção urinária.
Deve também, por este mesmo motivo sempre tomar agua e fazer xixi depois de uma relação sexual.
2 Quando estiver menstruada a mulher precisa trocar o seu absorvente com frequência porque o sangue que ali se acumula é um excelente meio de cultura pra dar infecções
3 Nunca dividir ou emprestar calcinha para uma amiga.
4 A calcinha fio dental é muito bonita, mas não deve ser usada no seu dia a dia. Se quiser usar uma pra fazer bonito para o seu amor, use só “naquele momento”.
Aliás, um bom habito é dormir sem calcinha, Assim você deixa tudo mais ventilado.
5 Cuidado com calça jeans muito apertada usada o dia todo. Dificulta a ventilação e facilita a infecção
¨6 Muitas pessoa têm alergias por alguns sabonetes íntimos. .A conduta é a seguinte; usou, coçou irritou ou ardeu, pode parar de usar.
7 Finalmente; quando fizer cocô, puxar o papel higiênico pra trás pra não levar fezes pra dentro da vagina, e se possível lavar com sabão.
Pronto!
Tá avisado!
Falou?!?!?