Hoje o Honório me disse que não posso ficar me envolvendo na vida das pessoas a ponto de sofrer com elas. Mas será que dá?
Vou dar um exemplo.
Vou dar um exemplo.
Uma mãe levou as duas filhas, uma de treze e uma de quinze para que eu as orientasse. A mãe entrou com a mais nova, e foi logo dizendo:
- Trouxe a minha filha pra senhora dar pílula pra ela.
Perguntei a idade da menina,
quando teve a primeira menstruação, e se ela já tinha namorado.
A mãe mesmo antes de a filha responder já foi falando:
-Não tem não! Mas já vi dois meninos rondando ela...
A menina muito sem graça, falou:
_Mãe; eu ainda sou BV, (boca virgem) e a senhora acha que já vou transar?
Pois bem, esta saiu e entrou a de quinze anos.
- Esta já transou e não usou camisinha. Foi logo dizendo a mãe.
-Mas já menstruei doutora; tomei a pílula do dia seguinte.
Fiquei sabendo então que a mãe era alcoólatra, tivera um filho ao quatorze anos, a primeira filha aos dezessete anos e a segunda aos dezenove. O marido a abandonou quando a menor tinha três meses, e desde então ela passou a beber.
Pra não fugir da regra, o filho “Tá na pedra”.
Antes ajudava em casa, mas o dinheiro agora vai todo pro crack.
Tem como ficar blindada contra sofrimento num caso destes?
A gente que tem um lar estável teve uma criação cheia de amor. Estudou... A gente que teve tudo e um pouco mais da vida... Ainda reclama! Reclamar de quê???