O DINHEIRO NÃO MUDA UMA PESSOA. ELE MOSTRA QUEM ELA É.
Ouvi hoje esta frase numa entrevista de um programa esportivo na televisão.
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Na boca de um intelectual, jornalista, poeta, escritor, sociólogo ou de um filosofo seria apenas uma frase bonita.
Mas quem a falou numa simplicidade encantadora foi um jovem que até os dezessete anos trabalhou como servente de pedreiro para ajudar a mãe em Barra do Pirai, cidade do interior do estado do
Rio.
Este jovem se chama Ramires, e hoje joga na Europa e na seleção brasileira.
Não faz caras e bocas como o Neimar. Nem desrespeita os vizinhos com barulho de balada como o Ronaldinho gaúcho. Nem se refere á sua pessoa como “o Pelé”, como faz o Edson Arantes do Nascimento. Nem mata namorada como o Bruno.
Apenas conta de uma maneira calma e humilde , que sua maior alegria foi comprar uma casa para a mãe.
Mas ele tem por quem puxar. Pensam que a casa da mãe é na Barra da Tijuca? Em Ipanema? Não! È a mesma casa onde eles moravam em Barra do Pirai. É logico que devem ter melhorado a casa. Mas não quiseram abandonar os amigos e a família.
Por falar em família...
Quando o Ramires foi fazer seu primeiro teste num clube de futebol, precisava de dinheiro para pagar a passagem e não tinha. Pois bem; tios e primos se juntaram e conseguiram o dinheiro da passagem!
Realmente; com uma família dessas, ninguém precisa ir para a Barra da Tijuca.
Se pra quem tem um nível social bom, é difícil não se entusiasmar com o dinheiro, a fama e o poder, imagine então para um menino pobre, preto que comeu o “pão que o diabo amassou com o rabo” pra sobreviver!!
A gente tem mesmo é que se encantar, e torcer para que ele continue assim, centrado como é. Sabendo que no fundo, no fundo, NINGUÉM É MAIS OU MENOS QUE NINGUÉM!