È um espasmo da musculatura do assoalho pélvico, que se contrai e impede a penetração e até o exame ginecológico.
Existem vários graus de vaginismo. Em casos graves, a simples aproximação do parceiro, faz com que a mulher contraia até os músculos da coxa.
Ele é primário, nos casos em que a paciente nunca conseguiu ter uma relação sexual completa. É secundário, depois da mulher já ter tido
relações sexuais normais.
É o medo que faz a mulher se contrair a ponto de não permitir o coito.
É comum encontrar como causa, uma educação tão repressiva que faz com que a mulher desenvolva horror ao ato sexual. Outras mulheres desenvolvem o vaginismo por terem sido vitimas de violência sexual na infância. Há ainda aquelas que têm medo de serem descobertas durante o ato sexual, pelos familiares que proíbem o relacionamento.
Muitas vezes a mulher pode desenvolver o vaginismo secundário, após uma infecção que causou dor, um exame ginecológico doloroso ou mesmo o medo de engravidar.
O tratamento do vaginismo é bem sucedido em 99% dos casos. Muitas vezes pode levar á separação quando não tratado.
Se a terapeuta de casais for também ginecologista fica mais fácil iniciar o tratamento. Nestes casos deve ser paciente e compreensiva para já começar a tratar na primeira consulta. Com muito cuidado e paciência, fará o toque uni digital e depois bi digital, ensinando a paciente a relaxar. O ideal é que se faça o tratamento do casal e que o primeiro exame ginecológico, seja feito na frente do parceiro. Depois da primeira consulta com mais algumas sessões de dessensibilização se ajustará facilmente o casal.