ONTEM TEVE FESTA NO CÉU



Ontem foi um dia muito especial para o meu pai. Tenho certeza!!

Lá, no cantinho que Deus reservou para ele e para a minha mãe, no Céu. Deve ter sido preparada uma grande festa.
Mamãe deve ter feito um “senhor” banquete, e papai deve ter deixado uma cervejinha muito gelada pra receber o COMPADRE ÍTALO.
Meu pai e o Sr. Ítalo , foram amigos desde solteiros.
Tiveram uma historia de vida muito semelhante. Vieram na juventude para Campina Verde, e se tornaram Campina-verdenses de coração.
Foram tão amigos, que quando ele e Dona Maria Amélia tiveram a Mara, selaram a amizade convidando meu pai e minha mãe para batizá-la.
Tinham muita afinidade. Mas nada os unia mais do que o amor que tinham por Campina Verde.
Eu era ainda muito menina, mas me lembro bem, dos dois indo diversas vezes a Belo Horizonte em busca de asfalto para a São Paulo Cuiabá.
Meu pai adorava contar dos carnavais que os dois realizavam, com o apoio das esposas, e as zangas do Padre Freitas.
Gostavam tanto de festa, que ajudaram a fundar o Clube Recreativo Campina-verdense, que funcionava onde hoje é a secretaria da cultura.
Quando os dois ajudaram a fundar o LIONS, mamãe fazia os banquetes no posto Texaco, com o estimulo de sempre dos amigos Compadre Ítalo e Comadre Maria Amélia.
Como católicos fervorosos fizeram o Cursilho, e sempre trabalharam nos movimentos da Igreja Católica.
Foram sócios fundadores do Urupê Tênis Clube, da algodoeira, e de muitos outros.
Se era para o bem de Campina Verde, lá estavam os dois!
Isso sem falar no Cinema, na churrascaria... Sr. Ítalo ainda foi sócio proprietário da Fabrica de Manteiga Flor de Minas, e de uma maquina do beneficiamento de arroz.
Não consigo me lembrar de todos os feitos de um, que já está no Céu e de outro que foi ontem pra lá. Só sei que ao lado deles sempre estavam duas grandes mulheres.
Dona Maria Amélia estava hoje, firme e forte na sua fé se despedindo com aquela beleza serena, de seu amado companheiro.
A família, reunida... Filhos, netos, sobrinhos...todos vieram se despedir do IRMÃO. Quando fui me despedir do Sr. Ítalo, pedi a ele que desse um abraço apertado, que nós daqui estávamos enviando para a comadre Odete e o Compadre Nicolau.
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