VIOLÊNCIA:ATÉ QUANDO?
ESTE ARTIGO FOI ESCRITO EM 2002.
ESTÁ NOVAMENTE NO JORNAL DA CREDICAMPINA.
Resolvi compartilha-lo com você. Não sei se deveria ficar calada, guardando as minhas preocupações só para mim, mas não consigo ser omissa.
E é por isso que resolvi tocar num assunto que ninguém mais tolera ouvir.
Vou falar de violência, e de violência em Campina Verde.
Muitos acreditavam que uma cidadezinha que não
acompanhou o desenvolvimento do resto do mundo, não iria ser atingida pela violência.
Mas não é bem assim, e a gente precisa enxergar as coisas como elas são e, não como a gente quer que elas sejam.
O que está acontecendo, é exatamente o contrario. A violência aqui em termos de população, está bem maior do que a dos grandes centros
Acho que está na hora de acordarmos, para esta triste realidade.
Mas apenas tomar consciência do fato, e nos trancarmos entre quatro paredes também nunca foi solução.
Precisamos nos perguntar: Por que será que os bancos de nossa cidade foram assaltados cinco vezes nos ultimos 10 meses?
Porque será que os velhinhos e velhinhas estão sendo vitimas de golpes e assaltos todos os dias?
-O que posso fazer para mudar este estado de coisas?
- Qual poderá ser a minha contribuição?
-Vou tentar encontrar soluções, ou vou simplesmente esperar que as autoridades cumpram os seus dever.
-E o meu dever de cidadão onde fica?
-E o meu dever de pai, que tem obrigação de proteger seu lar e sua família, onde fica?
-E o meu dever de jovem que quer ter o direito de sair e andar livremente, onde fica?
Você que é mãe tem alguma atitude a tomar?
Você que é professora ou professor tem alguma atitude a tomar?
Será correto todo mundo ficar quieto, esperando que alguém tome alguma providência?
Acho que está na hora de tomarmos urgentemente uma atitude.
Não vamos apenas esperar que o legislativo o executivo e o judiciário, cumpram o seu dever e criem situações que mudem este estado de coisas.
Se eles não conseguem fazer nada, vamos nós através de associações de bairros através do Rotary, do Lions, da Loja Maçônica das entidades religiosas, provocar reuniões para discutirmos uma forma de impedir que a violência impere na nossa cidade.
Vamos criar fatos novos, dar novas idéias, procurar soluções.
Um pode dar a idéia de criar o disque denuncia.
O outro pode achar que a solução é criar uma guarda municipal.
Outro pode achar que está na hora de ensinar os jovens a se defenderem da violência.
Outro achará que o certo é ensinar os jovens a não serem violentos
Alguém proporá a criação de um grupo de apoio aos viciados em drogas. (E não é a droga a maior causadora da violência?).
Pode ser que surja a idéia de criarmos na nossa zona rural um centro de recuperação
Já pensou como será bom se conseguirmos mobilizar as nossas autoridades, e juntos criando idéias e atitudes inovadoras no combate à violência, nos transformarmos num exemplo para o resto do Brasil?
Não é impossível. A palavra impossível só existe para os fracos ou preguiçosos.
Se você que me lê não é nem fraco e nem preguiçoso; por favor:
FAÇA ALGUMA COISA...
Em Tempo: Em junho de 2002 publiquei este mesmo artigo num jornal da cidade, e só não tinha a historia dos bancos.
Há dez anos. Já pensou??????

Comentários
NOME
E-MAIL
TEXTO